Perto do exterior 

Temos o nosso mundo como um dado garantido e se de repente esse mundo encolhe, nem que seja, temporariamente? A ligação não se perde, fica viva nas perdas sentidas, que o recolher “obrigatório” nos aviva na memória, nas saudades que a distância nos impõe e que a tecnologia nos ajuda a encurtar. O “eu”, o “nós” ganha uma dimensão que antes não existia, o silêncio da partilha aumenta e não o quero… A ligação entre o “eu” e “nós” tem que ser mais forte, o exterior ainda existe, o seu sentir está apenas a alguns meses de distância, tenho que o manter por perto…